Sisigambis

Sisigambis
Sisigambis
Η οικογένεια του Δαρείου Γ΄ εμπρός από τον Αλέξανδρο Γ΄, πίνακας του Σαρλ λε Μπρυν. Η Σισύγαμβις γονατίζει παρακαλώντας για τη ζωή της οικογένειας τού γιου της.
Nascimento século IV a.C.
Morte 323 a.C.
Susã
Sepultamento Persépolis
Progenitores
  • Ostanes
Cônjuge Arsames
Filho(a)(s) Dario III, Estatira, Oxyathres of Persia
Irmão(ã)(s) Arsames
Ocupação consorte
Título rainha consorte
[edite no Wikidata]

Sisigambis foi a mãe de Dario III, rei da Pérsia. Ela foi capturada por Alexandre, o Grande, que a tratou como sua mãe. Ela morreu logo após a morte de Alexandre.

Ancestrais

Dario III era filho de Arsames [1][2][3] e Sisigambis.[4] Provavelmente ela era filha de Ostanes,[Nota 1] porque Dario III era neto de Ostanes, e não fazia parte da casa real, que foi extinta pelo eunuco Bagoas.[5]

A casa real, os aquemênidas, eram os descendentes do antepassado Aquémenes.[6]

Um dos aquemênidas, o rei Dario II, teve quatro filhos, Artaxerxes II, Ciro, o Jovem, Ostanes e Oxatres.[7] Artaxerxes II teve cento e quinze filhos,[8][9] dos quais cinquenta participaram da conspiração do seu filho mais velho Dario [8] e foram mortos, junto de seus filhos e esposas.[10]

Reinado e sucessão de Artaxerxes III

Artaxerxes II foi sucedido por seu filho Artaxerxes III (Oco),[11][12] que inundou o palácio com o sangue de seus parentes.[11] Dentre as pessoas assassinadas por Oco, estavam oitenta irmãos de Sisigambis, mortos no mesmo dia, e o seu pai, imolado sobre os corpos dos filhos.[13]

Oco (Artaxerxes III) foi um rei muito cruel, e foi assassinado pelo eunuco Bagoas, por envenenamento.[14] Bagoas colocou como rei seu filho mais novo, Arses (Artaxerxes IV),[14] e matou os irmãos do novo rei, que eram menores de idade, de forma a tornar o rei mais fácil de ser dominado, mas Arses ficou indignado com o comportamento de Bagoas e estava preparado para puni-lo, mas foi morto, com seus filhos, no terceiro ano de seu reinado.[15] Com a extinção da casa real, Bagoas chamou Dario III, que era filho de Arsanes e neto de Ostanes, para ser rei.[5] O nome de Dario era Condomannus, ele havia se destacado em uma guerra, a serviço de Artaxerxes III.[11] Bagoas também tentou matar Dario por veneno, mas o plano foi descoberto, e Dario fez Bagoas tomar o veneno que ele havia preparado.[16]

Captura por Alexandre

Em 333 a.C.,[Nota 2] Alexandre, o Grande, derrotou Dario III em Isso.[17] Os macedônios capturaram mãe, esposa, duas filhas em idade de se casar e um filho ainda menino de Dario,[18][Nota 3] com seis anos de idade.[19] Sisigambis,[Nota 4] mãe de Dario, se prostrou diante de Heféstion achando que ele era Alexandre,[20] mas Alexandre a chamou de mãe e respondeu que ele também era Alexandre, de forma a assegurar a Sisigambis que ela seria tratada como sua segunda mãe.[21]

Dario ofereceu a Alexandre todo o território da Ásia a oeste do Rio Hális,[22] mas Alexandre recusou o acordo.[23]

Filhos

Sisigambis teve sete filhos, porém, quando Alexandre, o Grande, morreu, apenas um estava vivo.[13][Nota 5]

Notas e referências

Notas

  1. Conforme síntese dos autores antigos.
  2. No ano seguinte, 332 a.C., ocorreu a 112a olimpíada
  3. O texto de Quinto Cúrcio Rufo, mais adiante, chama este filho de Oco.
  4. Diodoro Sículo escreve o nome dela como Sysingambris.
  5. Possivelmente Oxatres.

Referências

  1. Chronicon Paschale [em linha]
  2. Excerpta Latina Barbari [em linha]
  3. Papiros de Oxirrinco, pOxy 12 [em linha]
  4. Quinto Cúrcio Rufo, Hist. Alexandri, X.5.21 [la] [fr]
  5. a b Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVII, 5.5 [ael/fr][en]
  6. Donald A. Mackenzie, Myths of Babylonia and Assyria, Capítulo XX, The Last Days of Assyria and Babylonia
  7. Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Artaxerxes (II) 1.1 [em linha]
  8. a b Justino, Epítome das Histórias de Pompeu Trogo, 10.1 [la] [en] [en] [fr] [ru]
  9. William Berry, Genealogia antiqua: or, Mythological and classical tables, compiled from the best authors on fabulous and ancient history (1816)
  10. Justino, Epítome das Histórias de Pompeu Trogo, 10.2 [la] [en] [en] [fr] [ru]
  11. a b c Justino, Epítome das Histórias de Pompeu Trogo, 10.3 [la] [en] [en] [fr] [ru]
  12. Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Artaxerxes (II) 30.5
  13. a b Quinto Cúrcio Rufo, Hist. Alexandri, X.5.23
  14. a b Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVII, 5.3 [ael/fr][en]
  15. Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVII, 5.4 [ael/fr][en]
  16. Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVII, 5.6 [ael/fr][en]
  17. Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVII, 34.9 [ael/fr][en]
  18. Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVII, 36.2 [ael/fr][en]
  19. Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVII, 38.2 [ael/fr][en]
  20. Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVII, 37.5 [ael/fr][en]
  21. Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVII, 37.6 [ael/fr][en]
  22. Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVII, 39.1 [ael/fr][en]
  23. Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVII, 39.2 [ael/fr][en]