Duarte de Meneses

 Nota: Para outros significados, veja Duarte de Meneses (desambiguação).
Duarte de Menezes
Duarte de Meneses
Retrato de D. Duarte de Meneses. In Ásia portuguesa de Manuel de Faria e Sousa. Lisboa 1666
Governador da Índia
Período 1522-1524
Antecessor(a) Diogo Lopes de Sequeira
Sucessor(a) Vasco da Gama
Dados pessoais
Nascimento antes de 1488
Morte depois de Março de 1539
Progenitores Mãe: Joana Teles da Silva
Pai: D. João de Menezes, 1º conde de Tarouca

D. Duarte de Meneses (antes de 1488 - depois de Março de 1539). Capitão de Tânger, governador da Índia.

Tânger

D. Duarte de Meneses, era filho primogênito de D. João de Meneses 1.º conde de Tarouca e prior do Crato, e de sua mulher D. Joana de Vilhena, e neto paterno de D. Duarte de Meneses, 1º cap. de Alcácer-Ceguer. Também seria o avô do 14.º vice-rei da Índia e homónimo, Duarte de Meneses.

Sucedeu a seu pai no cargo de capitão do Tânger, que capitaneava já pelo menos desde 1508 em nome de seu pai.[1] "Gozava de uma formidável reputação enquanto chefe guerreiro[1] ".

Foi ferido no rosto num ataque que se fez no campo de Alcácer Quibir ; Em 1508, participou no ataque a Azamor ;

Assim descreve Pedro de Mariz, em seus Dialogos de varia história, uns dos feitos de D. Duarte enquanto capitão de Tânger :

"O anno (…) de mil,& quinhentos,& doze [4 de Abril de 1512 ] , os Alcaides Barráxa (Ali ibne Raxide Alálame), alcaide de Xexuão), & Almandarim (Cide Almandri, alcaide de Tetuão), com oitocentos de cavallo, & dous mil de pé, sahirão furiosos, a destruir os Mouros nossos confederados,& vassallos: & andando senhores do campo fazendo grande mal, & destruição naquelles povos, chegarão ao campo de Tanger, onde lhe sahio Dom Duarte de Menezes, Capitão daquella cidade, com duzentos de cavallo, & duzentos de pé. Tanto que os Mouros houvérão vista delles, logo se poserão em som de batalha, & se vierão pera elles muy crespos, com grandes alaridos, & algazàtas. Mas Barráxa, como mais versado, e destro naquellas occasioens, disse aos que estavam junto delle que não era aquella a gente, que se havia de vencer com gritas, senão cõ armas, & muito esforço, que elle lhes pedia tivesem todos naquella hora, porque lhe certificava o havião de haver bem mister, & em dizendo isto,logo se começou a batalha bem pelejada, & muito furiosa, em que ao principio os nossos levavão a pior. Mas sobrevindo a pessoa de Dom Duarte de Menezes, de tal maneira se houverão com sua presença, & companhia, que depois de pelejarem húa hora em peso, sem se conhecer melhoria, ficàrão os Mouros vencidos, & desbaratados, fugindo Almandarim com cento de cavallo: & Barràxa correndo muito perigo de ser morto, porque ao fugir, cahio o cavallo com elle, & por sua grande destreza se salvou em outro, indo lhe os nossos no alcance. Morrérão dos nossos seis, ou sete, & feridos vinte, & três. E dos Mouros ficarão mortos no campo seiscentos, & cativos duzentos, & quarenta, e entre elles muitos, muito nobres, & especiaes cavalleiros. Tomarão 160. azemelas, 40. cavallos, 20. egoas, vinte camellos, & outro muito despojo.[2]"

Em 1515, com D. João Coutinho, capitão de Arzila, resolvem atacar a aldeia se Aljubilia, situada na Serra de Farrovo; Em 12 de Setembro de 1516, por ocasião da visita à encomenda de Sesimbra, encontrava-se ausente em Tânger ; em 1517, também com o referido D. João Coutinho, fizeram uma entrada em terra de mouros, chegando até ao campo de Alcácer Quibir, onde mataram alguns, fizeram cativos cerca de 37, capturaram 1700 cabeças de gado vacum e 5000 cabeças de gado miúdo.

Índia

Nomeado governador da Índia, partiu em 5 de Abril de 1522 com uma Armada de doze naus, acompanhado do seu irmão D. Luís de Meneses.

"Ao longo do triénio do governador, o sudeste asiático ( e as Molucas), mesmo que constituindo questões prementes, foram alvo de uma atenção muito inferior à atenção dada ao Golfo Pérsico, onde o controlo de Ormuz rapidamente se tornara numa questão capital[1] ". Goa foi em grande parte deixada ao cuidado do seu capitão, Francisco Pereira Pestana, associado próximo de D. Duarte, que entrou em conflito com uma boa parte da sua população de casados.

Ormuz

Apenas chegado, soube que a aduana de Ormuz estava sitiada, e mandou-lhe seu irmão em socorro. Entretanto alcançou uma vitória contra Dabul (hoje Dabhol), "tomando duas galeras de "rumes" (turcos), e fazendo-a tributaria. Com isso e com a recém chegada de D. Luís, temeroso Melique Az do moderno sucessor, de cujas cavalerias em África tinha noticia, mandou cessar a opressão que suas fustas davam a Chaul[3]".

A revolta do "rei" de Ormuz (Turã Xá) para com os portugueses, planeada com seu conselheiro e vizir (alguazil), Ra'is Sharafuddin Fali, começou uma noite de Novembro de 1521 em que foram assaltados de maneira concertada, "com ferro, e fogo no mar e na terra[3]", a Fortaleza de Ormuz, mas também Barém, Mascate, Curiate, e Soar. Era então capitão da Fortaleza D. Garcia Coutinho, que logo mandou a noticia ao novo governador, D. Duarte. De Mascate vieram Tristão Vaz da Veiga, que passou a Ormuz por entre 160 navios que "torneavam por aquela parte", e dois dias mais tarde Manuel de Sousa. O navio deste último, via-se a duas léguas, impedido de avançar, "Acudi-lo era perigo para a fortaleza, e não o acudir era perigo para todos. Tristão Vaz em seu navio aventurou-se a socorrê-lo por a metade dos cento e sessenta inimigos. Correm atrás dele os oitenta, e chovendo as balas, e flechas, não lhe impedem a carreira : mas quis impedi-la Manuel de Sousa porque, suspeitando sêr inimigo, desde de lá começou a apontar-lhe a artilharia, com que fez algum dano, até que conhecido pela grandeza de sua estatura, cessou os tiros, e chegando ao navio do Sousa, foi recolhido nele. Está bramando El-rei de Ormuz contra seus oitenta barcos que não ousaram investir um só; e tem razão[3] ". Conseguiram depois os dois navios chegar à fortaleza.

O rei perdendo pouco a pouco a esperança de sacudir o jugo português, e temendo o castigo que viria desta sua rebelião, determinou refugiar-se na ilha de Queixome, distante 3 léguas de Ormuz. Aí fez secretamente passar toda a sua gente : "e executado isto ( com impiedade barbara a tanta luz) , entregou-se às chamas aquela povoação formosa em grandeza, em edif´´icios, e em concurso de nações várias (Ormuz). Ardeu quatro dias, e outras tantas noites com horror dos que de longe a viam voar em fantasmas de fumo; e com medo dos que estavam perto, que não pensaram escapar-se de sêr lambidos das linguas que horrivelmente estendia aquel incendio. (…) Ficaram os nossos, ainda que admirados do facto bestial, aliviados do assombro do cerco ;sahindo a valer-se de alguma coisa na cidade : em que só acharam água em cisternas, e brasa em todo edificio.[3] " Chegaram logo dois navios com bastimentos e munições, o de D. Gonçalo Coutinho, primo de D. Garcia, e o de Sebastião Ferreira.

D. Luís de Meneses, que seu irmão tinha enviado a Ormuz, chegou à vila de Soar com dez velas, e destruíram aquele lugar, enquanto matavam "o rei de Ormuz os seus proprios validos em Queixome (princípios de 1522) , e puseram a coroa a Mamud Xá ( Muhammad Shah, seu sobrinho ), moço de treze anos, filho do rei passado[3] ". Chegado a Queixome, D. Luís, depois de tentar "várias coisas, que não tiveram efeito" (negociar com o alguazil Ra'is Sharafuddin Fali, prometendo-lhe que a sua má conduta anterior seria perdoada, se se prestasse a regressar a Ormuz e a tomar conta da situação[1]) ; tentou outro negócio : entendeu-se com Ra'is Shamsher (qua acabava de estrangular o antigo "rei" Turã Xá, para que assassine o alguazil, Raez Xarafo (Ra'is Sharafuddin Fali) e seu cúmplice e tio, Raez Xabadim, logo que se apresentasse a ocasião,[1] e propôs ao novo rei , o seguinte : "que voltasse a habitar Ormuz; que pagasse os 20 mil xerafins de tributo antigos; que se satisfizesse a estes pontos ; que os capitães portugueses não se intrometeriam no governo da sua cidade ; e outras coisas que se remataram com enviar a Elrei um presente de pérolas, e ouro, e joias, e sedas[3] "...

Depois foi D. Luís para Goa, onde encontrou "seu irmão e toda a cidade, chorando a morte do rei D. Manuel.

Parece que não satisfeito pela solução alcançada, partiu então o próprio D. Duarte para Ormuz com seis navios. Era agora capitão da fortaleza D. João Rodrigues de Noronha, que tinha acolhido Raez Xarafo (Ra'is Sharafuddin) , porque morto Raez Xabadim, este tinha fugido e pedido a protecção dos portugueses, pretendendo que era ele que queria que o rei voltasse e que por isso era perseguido ; e o rei para provar sua boa fé, tinha voltado para Ormuz : "Chegado a Ormuz D. Duarte, poz no tear da justicia as culpas dos que a tinham na rebelião antecedente : e foi julgado de muitos, que ao fim vieram a têr maiores culpas quem menos as tinha. Porque Raez Xarafo (Ra'is Sharafuddin Fali) homem riquissimo, e alma de todos aqueles movimentos ( só em 1529, foi feito prisioneiro e enviado para Portugal ), ficou premiado ; e Raez Xamexir (Ra'is Shamsher), que (segundo o acordo de D. Luís) executou a morte de Raez Xabadim, outro tirano da liberdade daqueles reis, posto em desterro ; em vez do premio prometido e esperado ; e ultimamente o novo rei com a inocencia da sua idade, e daquelas culpas, pagou-as com aceitar 35 mil xerafins de tributo, que se lhe impuseram (insolente carga) sobre os 25 antecedentes, que não podia pagar com a cidade florentissima, e havia de poder agora mais com ela assolada. outros discurriam que D. Duarte nestas acções não tinha sido governado do interesse, senão pelo que lhe ditava seu juizo : pequeno erro ; porque os conhecedores podem errar com mais ligeira culpa que os gananciosos ; mas a ganância muitas vezes persuade com veementes sofismas, que há de parecer obra do zelo a que foi do interesse.[3] " O Novo tratado de submissão, de 15 de Julho de 1523, passava então, de 15 000 xerafins no tempo de Albuquerque, a 25 000 no tempo de Lopo Soares, e agora a 60 000.

Foi Governador da Índia até 1524, quando foi substituído por Vasco da Gama.

Teve uma administração desastrosa, com derrotas militares e perdas de territórios, voltando preso para o reino, encarcerado "no castelo de Torres Vedras e outros locais, situação em que permaneceu durante sete anos". Libertado através da intercessão do conde de Castanheira, retomou depois suas anteriores funções em Tânger, em 1536.

Capitão de Tânger (2a vez)

Em 4 de Outubro de 1536 tomou pela segunda vez possessão do governo de Tânger. Vinha com sua família, e D. João, seu filho maior .

"O primeiro feito que dele encontramos, foi pouco venturoso. Soube que alguns almogavares introduziram-se no campo, e mandou Ayres de Sousa, em 9 de Fevereiro de 1537, que lhes fizesse frente com quarenta de cavalo. Sahiram os mouros de Benamaqueda, Ayres de Sousa o envestio, fugiram os mouros e seguiram-lhe os nossos até a praça de Nofiza, distante duas léguas, sem considerar os inconvenientes (…). Esperavam os alcaides com muita gente, e sahindo com bríos, encontraram os nossos disseminados e os cavalos sem alento. Ainda que estes procuraram resistir, foram facilmente desfeitos. Morreram os mais pelejando como valerosos cavaleiro, entre eles Ayres de Sousa, Luís de Ataíde, Lourenço Correia e outros. Ficaram cativos Lopo de Sequeira, António de Sequeira, Gaspar Antunes, Juan de Guevara e Jorge da Silveira[4](...).

"Alguns dias depois (desse desastre) passou D. Duarte a Ceuta, em romaria a Nossa Senhora de África, como o tinha prometido.

"Regressou com D. Nuno Álvares de Noronha, que governava aquela praça, com intenção de passar ambos a Arzila vêr o conde D. João [Coutinho], mas impediu a isso o tempo, que era de água e frio[4] (...).

"Teve depois aviso do Conde D. João Coutinho, que determinava penetrar em Berbéria, se o podia reforçar com algum socorro. Em 14 de Junho desse mesmo ano, mandou-lhe D. João de Meneses seu filho, com parte da sua gente. Correram ambos o campo de Alcácer sem encontrar oposição. Apanharam quinze mouros e um negro de Lopo Mendes, que tinha fugido, quatro cavalos, duas éguas, e setenta jumentos[4] (...).

"Quinta-feira, às 9 da manhã, do dia 6 de Dezembro de 1537, nasceu em Tânger D. Duarte de Meneses, filho de D. João, que depois foi (…) vice-rei da Índia, de quem se fará menção mais à frente, por têr sido governador desta cidade.[4]

"Neste tempo tratava-se de paz com os mouros (…). O 7 de Maio seguinte de 1538, veio a Arzila Muley Abrahem e o confirmou com D. João Coutinho, Conde de Redondo, incluindo aquela praça com as demais desta fronteira. E tendo matado, dias depois, a um mouro, o cavaleiro desta cidade, Rui Gomes, que tinha encontrado descuidado num campo, com a seguridade da paz, foi preso, e convencido da culpa, cortou-se lhe a cabeça em praça pública, para exemplo dos outros.[4]

"Do governo de D. Duarte não encontramos mais noticias. Como parece que houve mais paz que guerra, não ocurreram sucessos dignos da História.

"A D. Duarte sucedeu D. João de Meneses, seu filho, sendo esta capitanía propria e hereditária de aquela Casa. Entregou-lhe o governo em 1° de Janeiro de 1539, e detendo-se até Março, sahio para Lisboa.[4]

Descendência

Casou com Filipa de Noronha, filha de Simão Gonçalves de Câmara de Lobo, 3° capitão da Ilha da Madeira da parte do Funchal ; com quem teve D. João de Meneses, & D. Pedro de Meneses, que a seu tempo também governaram Tânger.

Com mulher desconhecida teve também D. Fernando de Menezes, que também chegou a governar Tânger, e (com a mesma ou com outra, D. Joana, mulher de Damião Dias, escrivão da fazenda. E com Clara Morena de Bivar, teve duas filhas : D. Inácia e D. Brites de Meneses.

Placa toponímica da Rua D. Duarte de Menezes, em Lagos

Homenagens

O nome de Duarte de Menezes foi colocado numa rua da cidade de Lagos.[5]

Notas

  1. a b c d e Sanjay Subrahmanyam : A carreira e a lenda de Vasco da Gama. Lisboa 1998,
  2. Pedro de Mariz : Diálogos de Vária história. Em coimbra, Na Officina de António de Mariz. MDLXXXXVIII (1598) p. 305, (mas marcada 303), ou p. 379 na edição de 1674, Lisboa, por Craesbeeck de Mello
  3. a b c d e f g Faria, Ásia Portuguesa 1a parte, Lisboa 1666
  4. a b c d e f História de Tânger durante la dominacion portuguesa, por D. Fernando de Menezes, conde de la Ericeira, etc. traduccion del R. P. Buanaventura Diaz, O.F.M., Misionero del Vicariato apostólico de Marruecos. Lisboa Occidental. Imprenta Ferreiriana. 1732. Aqui de novo revertido em português. p. 77-78
  5. «Freguesia de Santa Maria» (PDF). Câmara Municipal de Lagos. Consultado em 26 de Dezembro de 2018. Arquivado do original (PDF) em 22 de Fevereiro de 2014 

Fontes

  • João de Barros : Décadas da Ásia, dos feitos que os feitos que os portuguezes fizeram no descubrimento, e conquista dos mares, e terras do Oriente, Lisboa, 1777
  • História de Tânger durante la dominacion portuguesa, por D. Fernando de Menezes, conde de la Ericeira, etc. traduccion del R. P. Buanaventura Diaz, O.F.M., Misionero del Vicariato apostólico de Marruecos. Lisboa Occidental. Imprenta Ferreiriana. 1732.
  • Dejanirah Couto : Réactions antiportugaises dans le Golfe Persique (1521-1529). In Cahiers de la société asiatique, nouvelle série IV. D'un Orient l'autre : Actes des troisièmes journées de l'Orient, Bordeaux, 2-4 octobre 2002. Édités par Jean-Louis Bacqué-Grammont, Angel Pino et Samaha Khoury. Éditions Peeters Paris-Louvain 2005.

Precedido por
João de Meneses, 1° conde de Tarouca
Capitão de Tânger
15081521
Sucedido por
Henrique de Menezes
Precedido por
Diogo Lopes de Sequeira
Governador da Índia Portuguesa
15221524
Sucedido por
Vasco da Gama
Precedido por
Gonçalo Mendes Sacoto
Capitão de Tânger
15361539
Sucedido por
D. João de Meneses
  • v
  • d
  • e

Francisco de Almeida • Afonso de Albuquerque Lopo Soares de Albergaria Diogo Lopes de Sequeira Duarte de Meneses • Vasco da Gama Henrique de Meneses Lopo Vaz de Sampaio Nuno da Cunha Garcia de Noronha Estêvão da Gama • Martim Afonso de Sousa João de Castro Garcia de Sá Jorge Cabral Afonso de Noronha Pedro de Mascarenhas • Francisco Barreto Constantino de Bragança Francisco Coutinho João de Mendonça Furtado Antão de Noronha Luís de Ataíde António de Noronha António Moniz Barreto Diogo de Meneses • Luís de Ataíde Fernão Teles de Meneses Francisco de Mascarenhas Duarte de Meneses Manuel de Sousa Coutinho Matias de Albuquerque Francisco da Gama Aires de Saldanha Martim Afonso de Castro Aleixo de Meneses André Furtado de Mendonça • Rui Lourenço de Távora Jerónimo de Azevedo João Coutinho Fernão de Albuquerque Francisco da Gama Luís de Brito e Meneses Nuno Álvares Botelho Miguel de Noronha Pedro da Silva • António Teles de Meneses João da Silva Telo e Meneses Filipe de Mascarenhas Francisco dos Mártires António de Sousa Coutinho Vasco de Mascarenhas Brás de Castro Rodrigo Lobo da Silveira Manuel Mascarenhas Homem • Francisco de Mello e Castro António de Sousa Coutinho Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque Manuel Mascarenhas • Pedro de Lencastre Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque António de Melo e Castro Pedro de Lencastre Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque António de Melo e Castro João Nunes da Cunha António de Melo e Castro - Manuel Corte-Real de Sampaio - Luís de Miranda Henriques • Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque Pedro de Almeida António Brandão - António Pais de Sande António Brandão Francisco de Távora Rodrigo da Costa Miguel de Almeida • Fernando Martins de Mascarenhas de Lencastre - Luís Gonçalves Cota • Fernando Martins de Mascarenhas de Lencastre - Agostinho da Anunciação Pedro António de Noronha de Albuquerque António Luís Coutinho da Câmara Agostinho da Anunciação - Vasco de Lima Coutinho • Caetano de Melo e Castro Rodrigo da Costa Vasco Fernandes César de Meneses Sebastião de Andrade Pessanha Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses Francisco José de Sampaio e Castro Cristóvão de Melo - Inácio de Santa Teresa - Cristóvão Luís de Andrade • João de Saldanha da Gama Inácio de Santa Teresa - Cristóvão de Melo - Tomé Gomes Moreira • Pedro de Mascarenhas • Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses Francisco de Vasconcelos - Lourenço de Noronha - Luís Caetano de Almeida Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos Francisco de Assis de Távora Luís Mascarenhas António Taveira da Neiva Brum da Silveira - João de Mesquita Matos Teixeira - Filipe de Valadares Sotomaior António Taveira da Neiva Brum da Silveira Manuel de Saldanha e Albuquerque António Taveira da Neiva Brum da Silveira - João Baptista Vaz Pereira - João José de Melo Filipe de Valadares Sotomaior José Pedro da Câmara Frederico Guilherme de Sousa Holstein Francisco da Cunha e Meneses Francisco António da Veiga Cabral da Câmara Bernardo José de Lorena Diogo de Sousa, conde de Rio Pardo Manuel José Gomes Loureiro - Manuel Godinho de Mira - Joaquim Manuel Correia da Silva e Gama - Gonçalo de Magalhães Teixeira Pinto - Manuel Duarte Leitão Manuel da Câmara - Paulo de São Tomás de Aquino - António José de Melo Sotomaior Teles - João Carlos Leal - António José de Lima Leitão Manuel da Câmara - Paulo de São Tomás de Aquino - António José de Melo Sotomaior Teles - João Carlos Leal - Joaquim Mourão Garcez Palha Manuel da Câmara Manuel de São Galdino - Cândido José Mourão Garcês Palha - António Ribeiro de Carvalho Manuel Francisco de Portugal e Castro Bernardo Peres da Silva Manuel Francisco de Portugal e Castro Joaquim Manuel Correia da Silva e Gama João Casimiro Pereira da Rocha de Vasconcelos - Manuel José Ribeiro - Frei Constantino de Santa Rita - João Cabral de Estefique • António Maria de Melo - Joaquim António de Morais Carneiro António Mariano de Azevedo • José António de Lemos • Bernardo Peres da Silva Simão Infante de Lacerda de Sousa Tavares José António Vieira da Fonseca Manuel José Mendes José António Vieira da Fonseca - José Câncio Freire de Lima - António João de Ataíde - Domingos José Mariano Luís - José da Costa Campos - Caetano de Sousa e Vasconcelos • José Joaquim Lopes de Lima António Ramalho de Sá - António José de Melo Sotomaior Teles - António João de Ataíde - José da Costa Campos - Caetano de Sousa e Vasconcelos • Francisco Xavier da Silva Pereira Joaquim Mourão Garcês Palha José Ferreira Pestana José Joaquim Januário Lapa Joaquim de Santa Rita Botelho - Luís da Costa Campos - Francisco Xavier Peres - Bernardo Heitor da Silva e Lorena - Vítor Anastácio Mourão Garcês Palha • António César de Vasconcelos Correia José Ferreira Pestana Januário Correia de Almeida Joaquim José de Macedo e Couto • João Tavares de Almeida Aires de Ornelas e Vasconcelos - João Caetano da Silva Campos - Francisco Xavier Soares da Veiga - Eduardo Augusto de Sá Nogueira Pinto Balsemão • António Sérgio de Sousa Aires de Ornelas e Vasconcelos - João Caetano da Silva Campos - Francisco Xavier Soares da Veiga - António Sérgio de Sousa Júnior Caetano Alexandre de Almeida e Albuquerque Carlos Eugénio Correia da Silva António Sebastião Valente - José de Sá Coutinho - José Inácio de Brito - José Maria Teixeira Guimarães António Sebastião Valente - José de Sá Coutinho - José Inácio de Brito - José Maria Teixeira Guimarães Augusto César Cardoso de Carvalho Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque António Sebastião Valente - Joaquim Borges de Azevedo Enes - José Inácio de Brito - Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque Vasco Guedes de Carvalho e Meneses Francisco Maria da Cunha João Manuel Correia Taborda António Sebastião Valente - Luís Poças Falcão - Raimundo Maria Correia Mendes - João Manuel Correia Taborda Francisco Teixeira da Silva Luís Poças Falcão - Raimundo Maria Correia Mendes - João Manuel Correia Taborda Rafael Jácome de Andrade João Manuel Correia Taborda António Sebastião Valente - Francisco António Ochôa - Luís Carneiro de Sousa e Faro - João Manuel Correia Taborda Elesbão José de Bettencourt Lapa Rafael Jácome de Andrade Afonso de Bragança, Duque do Porto João António das Neves Ferreira João Manuel Correia Taborda António Sebastião Valente - Francisco António Ochôa - João de Melo Sampaio - João Manuel Correia Taborda António Sebastião Valente - Abel Augusto Correia do Pinto - João de Melo Sampaio - João Manuel Correia Taborda Joaquim José Machado Eduardo Augusto Rodrigues Galhardo António Sebastião Valente - Alfredo Mendonça David - José Emílio Santana da Cunha Castelo Branco - Francisco Maria Peixoto Vieira Arnaldo de Novais Guedes Rebelo Bernardo Nunes Garcia • José Maria de Sousa Horta e Costa Francisco Manuel Couceiro da Costa Francisco Maria Peixoto Vieira Francisco Peixoto de Oliveira e Silva - Francisco Wolfgango da Silva - Francisco Maria Peixoto Vieira José de Freitas Ribeiro Augusto de Paiva Bobela da Mota Jaime Alberto de Castro Morais Francisco Maria Peixoto Vieira Mariano Martins Tito Augusto de Morais Acúrcio Mendes da Rocha Dinis Pedro Francisco Massano de Amorim Acúrcio Mendes da Rocha Dinis Alfredo Pedro de Almeida João Carlos Craveiro Lopes Francisco Craveiro Lopes José Ricardo Pereira Cabral Paulo Bénard Guedes José Silvestre Ferreira Bossa José Alves Ferreira Fernando de Quintanilha e Mendonça Dias Paulo Bénard Guedes Manuel António Vassalo e Silva

Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
  • v
  • d
  • e
Controle de autoridade
  • Wd: Q3040481
  • WorldCat
  • VIAF: 172923877
  • ISNI: ID
  • LCCN: no2011108635
  • NTA: 108034232
  • Portal da política